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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Vinhos de Porto Santo


Manuel Vasconcelos é um dos últimos agricultores da ilha

Agricultura e vinho do Porto Santo estão "com os dias contados"


A agricultura no Porto Santo poderá ter os dias contados, na opinião de Manuel Vasconcelos, de 75 anos, agricultor. “Somos apenas cinco ou seis ainda a trabalhar na agricultura. Acabando esta malta, isto também acaba. Os mais novos não estão interessados”.
O porto-santense explicou ao J M que um dos problemas mais graves do sector prende-se com a falta de água de rega. Os agricultores têm conseguido “se desenrascar” graças a um furo de água da propriedade de um local. “Ele dá-nos a água em troca de um quarto dos produtos, para ele pagar a luz, porque são duas bombas eléctricas a puxar água”.

Mesmo assim, a agricultura não tem compensado. “Estou para largar isto, porque já não posso. Paguei há dias a três homens para apanharem batata. Apanharam 15 sacas e paguei 150 euros. Estou a vendar abatata a um euro ao quilo. Ou seja, tenho de vender 150 quilos só para pagar os homens e tenho ainda que gastar dinheiro com os produtos para a terra, para regar…”, desabafou.
Manuel Vasconcelos também produz vinho. Contudo, já não pode vender vinho do Porto Santo, devido às novas regras comunitárias. “Temos de tratar das vinhas, gastar dinheiro e depois não podemos produzir ou vender vinho”.

Nos serviços de inspecção, foi-lhe dito que para manter o vinho, teria de enviar o produto para São Vicente. “Vendemos o vinho a 4 euros ao litro. Para mandar para o Funchal, pagar transporte, pagar garrafas, selá-las e mandá-las para o Porto Santo de novo… A que preços vamos vender? Ninguém compra…”, sublinhou. “O vinho do Porto Santo vai acabar. Tenho em casa 400 litros de vinho e não posso vender”, desabafou, por fim.

sei que neste momento este blog não se encontra,ativo mas também sei que é verdade o que aqui se escreve.Pois faz agora um ano estive numa adega no Sitio da Camacha em Porto Santo,e foi para comprar o vinho e o senhor disse não poder vender mas me ofereço como recordação uma garrafa pois sou de porto santo e tinha saudade desse bom vinho de 17 graus e muito bom.
Mas depois no aeroporto foi proibido sair com essa garrafa.
mas agora procuro,como é preciso fazer agora tanta coisa para esse vinho ser desenvolvido,e ser vendido se o vinho de porto santo em anos atrás servia para juntar aos vinhos da Madeira.será de certeza que o vinho Madeira é mesmo mais puro que o de Porto Santo que é mesmo da própria vinha.Tudo têm feito para não deixar Porto Santo desenvolver.que Porto Santo desenvolva pouco acredito,mas deixem o pouco dar lucro ao se trabalhador.Em tudo lhes cortam as pernas,seja muito ou pouco.Dizem que a Ilha pouca água têm para agricultura,como pode ter para um Campo de golfe,hora isso era outra História.
                                                                    ***
Tenho esse privilegio!
dela poder falar,
sou filha dessa Ilha.
E assim poder contar.
         `**
Se nela habita-se
não podia escrever,
talvez como o agricultor.
Que o vinho,não pode vender.

felizarda.d.f

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