Dá-se este nome ,na Madeira ,à prática duma atividade náutica que ,não obstante ser um exercício de desenvolvimento físico para seus agentes ,o que não era todavia um desporto .Mas por analogia e sua originalidade ,a incluímos entre os desportos náuticos ,porque divertia os praticantes e os espetadores ,embora não constituía modalidade com alguma educação desportiva . Era um mergulho há muitos anos exercido espontâneo e livremente como prática de natação para aliviar viajantes em trânsito e deles recolher algumas moedas . necessárias à vida dos nadadores .Sempre se exerceu no porto do Funchal ,por gente de mar empregada em comércio em canoas pequenas onde se fazia vendas e trocas de produtos em pequenos barcos ,as cabritas insulares ,a bordo de navios de passageiros .E assim começou o primeiro comércio da venda dos bordados da Ilha.
Nesta foto se vê os nadadores a pedir a moeda para ir ao fundo do mar buscar.
A Partir de 1 de Maio de 1953 ,porém a Capitania do porto , por prescrição do Capitão de Fragata
Horácio de Faria Pereira
Foi considerada a mergulhança ou apanha de moedas atiradas de bordo dos de navios para a água e recolhidas de mergulho , como uma profissão e regulamentada com prévia , idade de 14 aos 20 anos ,calção próprio de banho e cartão de identificador .Na expectação deste exercício se divertiam os forasteiros de bordo das embarcações admirando a profundidade do mergulho dos pequenos bomboteiros ,a porfia na luta pela caça de cada moeda e a arte que faziam debaixo de água os seus mergulhadores . Por associação de ideias e dentro do tema de desporto e por força da febre desportiva que dominava o mundo agitando por toda a parte a mocidade e fazendo vibrar a velhice tinham de associar aos desportos náuticos os desportos terrestres e anotar para índice popular desta época a construção dum campo de futebol como um acontecimento de tão grande relevo administrativo como de importância política ,o Estádio dos Barreiros , no Funchal.
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