Falar da minha Terra Natal Por favor deixe seus comentários

O QUE SINTO



É tão bom beber café,
depois de uma refeição,
e convidar os amigos.
Espero não digam que não.
II
Além de estarmos longe,
o que conte é o coração,
sendo perto ou sendo longe.
III
Tudo está no coração.
quando realmente se sente,
uns acreditam outros não.
É coisa de muita gente.

Saudade
Quando eu era pequena!
tudo era novidade,
era o tabaibo que via.
Onde hoje sinto Saudade.
Era o tabaibo , era a uva,
nas alturas de Verão,
uva que pouco via.
Na palma da minha mão.
Os figos deliciosos,
as melancias pequenas.
de tudo tenho saudade.
Hoje recordo apenas.
Salazar
Com os meus 14 anos!
pouco ou nada era em vão,
Nessa idade eu já sabia.
Que este Senhor já fazia.
Seu Povo vir comer á sua mão.
II
Mas hoje pouco mudou
pelo aquilo que estou vendo,
deram foi mais cor há vida.
E o resto vão comendo.
III
Ainda vai haver quem diga,
não é verdade afinal,
dão a uns tiram a outros.
Qual a diferencia afinal.
Olha o lindo Manjerico!
todo bem engalanado
com fitas de varias cores.
Para dar ao namorado.
II
Para dar ao namorado
para dar há namorada,
escreve teu recadinho.
E vai dar há tua amada.
III
Cuidado com o manjerico
não comeces a cheirar,
que ele não gosta disso.
E fica logo a murchar.
Borboletas borboleta !
borboletas de jardim
andam de rosa em rosa.
A cuidar do meu jardim.

A cuidar do meu jardim,
borboletas parecem flores
andam de rosa , em rosa.
todas cheias de cor.

Todas cheias de cor
todas cheias de amor
as lavras do meu coração.
Ficaram cheias de dor.
f.d.f.
Se eu pudesse contar!
minha vida dava fado
com a guitarra a treinar.
Vinha todo o meu Passado.
II
Vinha todo o meu passado
vinha todo o sofrimento
é melhor não começar.
Talvez vá com o vento.
III
Talvez vá com o vento
e vou parar por aqui
vou contando aos pouquinhos.
Deve de ser melhor pra" mim.
f.d.f.
Para derrubarem a árvore
primeiro amole o machado,
pois eu tenho muita força.
E também muito passado.
II
Pois todo o pouco que sei
devo muito ao meu passado
foi tudo com muito esforço.
E nunca foi nada roubado.
III
E  nunca foi nada roubado
pessoas me tiram do sério,
e eu só sou derrubada.
Um dia no Cemitério.
f.d.f.

Anda muitos por aqui!
a ver o que coloco
com medo eu não lhes tire.
Uma porcaria de foto.
II
Uma porcaria de foto
passam a vida a cismar
porque vão enriquecer .
Com cada foto altera.
III
Com cada foto alterar
mudando a Natureza
pois para ganhar dinheiro.
Fazem tudo com certeza.
IV
Quando estiverem ricos,
me venham aqui contar
ou coloquem no Blogger.
Que eu quero publicar.
f.d.f.
Os lírios não bastam. As leis não nascem das flores.
Meu nome é luta, e escreve-se
na história.

Feliz 8 de Março.
Dizem que hoje é,
Dia Internacional da Mulher,
mas este dia,pra"mim.
É como outro qualquer.
II
É como outro qualquer,
sem ter uma alegria,
sempre cheia de trabalho.
E o corpo com  fadiga.
III
Vamos criando o Mito,
levando a vida normal,
para sentir alegria.
Uma vez por Ano afinal.
IV
Mas com tudo isto,
não deixo de acreditar,
que temos lutado muito.
Vamos continuar,como tal.

felizarda drumond faustino.
Somos fortes,temos força,
somos mulheres Resistentes,
e vamos continuar.
A ser Mulheres valentes.
II
Mesmo em baixo levamos,
a vida sempre,em frente,
que a presença da mulher.
É sempre mostrar valente.

desejoso a todas as mulheres do Mundo força,esperança.com um beijo grande.
Querem eles,querem ou não,seremos sempre fortes e nunca iremos deixar de vencer.felizarda drumond faustino.
Uma terra maravilhosa!
para mim é um prazer
que me da imenso gozo.
Sempre sobre,ela escreve.
****
Sempre sobre ela escrever,
e sempre a defender
mas quando será o dia.
De todos se entender.

felizarda.d.f.
É preciso amar as coisas!
cheirar a terra do chão,
para no fundo sentir.
Ela no coração.
***
felizarda.d.f.
Eu vivo longe da terra!
da terra onde nasci,
e corta meu coração.
Saber o que sei de ti.

Esse lugar tão belo
que há muito não vejo,
desperta em mim desejo.
De te dar um grande beijo.
Bom dia queridos amigos!
aqui estou a cumprimentar,
lhes desejar bom domingo.
Pois não podia faltar.
Em cada esquina de tuas ruas mágicas!
na tua praia,se vê nascer amores
maravilha e encanto de inspiração.
És  a flor mais bela,

dentre de todas as flores.

     suspiro!
    Um suster desse cheiro
    que me agrada...
    Esse volver de Terra
    que se sente
    no calor que emana
    do chão molhado,
    que piso docemente,
    e que amo,
    Com amar de séculos,como sempre aqui
    eu tenho estado,
    neste chão
    que me inebria o pensamento
    e que me enche o coração.
    A ti volto,em ti busco
    o aconchego de meu querido lar
    e de minha dourada infância...
    Só tu conheces
    pela vida,meu caminhar,
    meu doce chão,eterna terra
    de meu sonhar...

    Uma Ilha abençoada!
    onde dela querem tudo
    e a ela  não dão nada.

    Que mais  poderei fazer
    por ti minha linda Ilha,
    do que fazer rascunhos
    e estares  em meus sonhos.

    Sonho que estou  nessa praia
    que ando pelos teus campos,
    Amando  teus encantos
    que teu calor me aquece
    tua  água  me apetece.
    Magia
    Em cada esquina de tuas ruas mágicas!
    na tua praia,se vê nascer amores,
    maravilha e encanto de inspiração,
    és a flor mais bela.
    Dentro de todas as flores.
    felizarda d.faustino.
    II
    Minha terra.
    Minha terra com chaves abri,
    lugares vivos e boa gente,
    para o Campo ,comi e bebi,
    para o Sul vendo e olhando,
    bebi vinho,e iguarias,
    Paisagem linda e praia vi.
    Nesse Porto Santo que me perdi.
    felizarda.
    Nasci
    Ai nasci,ai me fiz!
    e aqui o que quer ,que eu faça,
    é nulo esforço nulo de verdade,
    para impedir o Sol brilhar.
    Onde quer que ele nasça.
    II
    Das saudades tenho medo!
    que um dia venha a sofrer,
    desta grande afeição.
    Que trago no coração.
    III
    Que trago no coração,
    e que não quero perder,
    pois esta minha afeição.
    Ainda me faz sofrer.
    f.d.f.
    Sempre tive
    Sempre tive senso e humor!
    e nunca acreditei,
    naquilo que era dor.
    I
    Pois era superior,
    só porque sabia ler,
    mas eu por saber pouco.
    Meus olhos dava pra" ver
    II
    Meus olhos dava pra"ver
    e estamos a comprovar
    quem muito que sabe ler.
    Muito mais sabe roubar.
    III
    Muito mais sabe roubar,
    tenho pena do que digo
    todos os dias vejo coisas.
    Que só confirma o que digo.
    Espero que o Senhor São Pedro!
    não se chateie também,
    que a culpa disto tudo.
    Foi sempre a minha Mãe.
    II
    Só falava no S. Pedro,
    e também no S.João ,
    para ir ao Arraial.
    Com o meu Pai,pela mão
    felizarda drumond faustino.
    Ó meu rico Santo António!
    te faço uma confissão,
    é porque a minha Mãe.
    Só falava no São João.
    II
    O São João e São Pedro,
    por ser tradição da Ilha,
    um Arraial no Campo.
    Outra Arraial na Vila.
    felizarda drumond faustino.
    Está a chegar o mês de Junho!
    e os três Santos populares,
    primeiro entra o Santo António.
    Para logo unir os pares.
    Depois entra o São João
    e com ele,entra o Verão,
    com bom vinho fresco.
    E boa sardinha no pão.
    Ao entrar o Sr. S. Pedro
    tudo se vai acabar,
    pois ele trás sua chave.
    Pra" todo o arraial fechar.
    felizarda.D.F.
    Hoje dia da criança!
    dia de grande inocência
    onde o ser humano estúpido.
    As vezes não têm paciência.
    II
    As vezes não têm paciência
    outros não têm coração
    quem faz mal a uma criança.
    Não devia ter perdão
    III
    Não devia ter perdão
    porque elas são flores,
    são flores inocentes .
    Feitas pra" dar Amor.
    felizarda.d.f
    Ao fazer conta do Ano,
    que está quase acabar,
    foram poucos os dias bons.
    Que aqui estou a calcular.
    II
    Mas como a vida é assim,
    não podemos reclamar,
    fazemos pelo melhor.
    O Ano que vai entrar.
    III
    Com o meu sorriso deixo,
    os problemas passar,
    com mais um sorriso eu entro.
    No Ano que vai entrar.
    IV
    Não vale reclamar ,
    O Ano que Deus me deu,
    há sempre alguém pior.
    Neste Mundo que Deus deu.
    felizarda drumond faustino.
    Ano 2017.

    Prenda de Natal

    I
    Uma Máquina já usada,
    já dá para calar,
    não vi nenhum habitante.
    Estar aqui a reclamar.
    II
    Grande prenda de Natal,
    que foi dada a Porto Santo,
    deram uma Máquina velha.
    E daí se virou Santo.
    III
    Santo porque o habitante,
    nem sequer reclamou,
    achou uma boa coisa.
    E por ali ficou.
    IV
    Quando somos pobres de espírito,
    a vida de cada um diz mais,
    nem vemos o que é mau.
    Por estar cego demais.

    Hoje me deu para rimar,
    pois há muito não fazia,
    é bom para animar.
    E viver na fantasia.
    II
    E viver na fantasia ,
    para limpar a mente,
    que as coisas do dia a dia.
    Dá desgaste fisicamente.
    Ó meu rico S.João!
    ó meu santo popular
    deixa-me ir ao bailarico.
    E comer do teu folar.
    E comer do teu folar,
    esperando o sol brilhar,
    depois descendo há praia.
    Para as canas apanhar.
    Para as canas apanhar,
    isso era tradição,
    enfeitavam as janelas.
    Pra"recordar São João.
    felizarda
    Morte


                      I
    Pecados todos nós temos.
    Não vale a pena apontar.
    É que depois de morto.
    Não vale a pena chorar.
                  II
    Que sempre depois de morto.
    Se fica cheio de glória.
    Na hipocrisia  do mundo.
    Ficamos logo na história.
               III
    Depois da minha morte.
    Nada quero recordar .
    Se em vida foi esquecida.
    Morta não vale lembrar.
              IV
    Cremada quero eu ser.
    Ficar reduzida a cinza.
    Para nem trabalho dar.
    Há terra quero voltar.




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