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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Honra-se a Igreja


Honra-se a igreja de Nossa  Senhora da Piedade de sido teatro,em 1640,dum acto medieval,a investidura dum Cavaleiro da  Ordem de Tiago na pessoa de Baltasar de Abreu Berenguer,com que o agraciou,por altos feitos patrióticos,Sua Majestade,o Rei,Armou-o Cavaleiro o Capitão de Mar e Guerra,Governador da Justiça,Martim Mendes de Vasconcelos, da mesma Ilha,na Capela-Mor,com todo o cerimonial do estilo.
Esta linda Igreja além de suas pilhagens ,e profanações de piratas continua sua beleza única.
com sua linda abobada de seu Altar more.
Com seu lindo Painel  de Azulejos.
Seu lindo painel de azulejo,com a imagem da sua Padroeira.


Altar More.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Vinhos de Porto Santo


Manuel Vasconcelos é um dos últimos agricultores da ilha

Agricultura e vinho do Porto Santo estão "com os dias contados"


A agricultura no Porto Santo poderá ter os dias contados, na opinião de Manuel Vasconcelos, de 75 anos, agricultor. “Somos apenas cinco ou seis ainda a trabalhar na agricultura. Acabando esta malta, isto também acaba. Os mais novos não estão interessados”.
O porto-santense explicou ao J M que um dos problemas mais graves do sector prende-se com a falta de água de rega. Os agricultores têm conseguido “se desenrascar” graças a um furo de água da propriedade de um local. “Ele dá-nos a água em troca de um quarto dos produtos, para ele pagar a luz, porque são duas bombas eléctricas a puxar água”.

Mesmo assim, a agricultura não tem compensado. “Estou para largar isto, porque já não posso. Paguei há dias a três homens para apanharem batata. Apanharam 15 sacas e paguei 150 euros. Estou a vendar abatata a um euro ao quilo. Ou seja, tenho de vender 150 quilos só para pagar os homens e tenho ainda que gastar dinheiro com os produtos para a terra, para regar…”, desabafou.
Manuel Vasconcelos também produz vinho. Contudo, já não pode vender vinho do Porto Santo, devido às novas regras comunitárias. “Temos de tratar das vinhas, gastar dinheiro e depois não podemos produzir ou vender vinho”.

Nos serviços de inspecção, foi-lhe dito que para manter o vinho, teria de enviar o produto para São Vicente. “Vendemos o vinho a 4 euros ao litro. Para mandar para o Funchal, pagar transporte, pagar garrafas, selá-las e mandá-las para o Porto Santo de novo… A que preços vamos vender? Ninguém compra…”, sublinhou. “O vinho do Porto Santo vai acabar. Tenho em casa 400 litros de vinho e não posso vender”, desabafou, por fim.

sei que neste momento este blog não se encontra,ativo mas também sei que é verdade o que aqui se escreve.Pois faz agora um ano estive numa adega no Sitio da Camacha em Porto Santo,e foi para comprar o vinho e o senhor disse não poder vender mas me ofereço como recordação uma garrafa pois sou de porto santo e tinha saudade desse bom vinho de 17 graus e muito bom.
Mas depois no aeroporto foi proibido sair com essa garrafa.
mas agora procuro,como é preciso fazer agora tanta coisa para esse vinho ser desenvolvido,e ser vendido se o vinho de porto santo em anos atrás servia para juntar aos vinhos da Madeira.será de certeza que o vinho Madeira é mesmo mais puro que o de Porto Santo que é mesmo da própria vinha.Tudo têm feito para não deixar Porto Santo desenvolver.que Porto Santo desenvolva pouco acredito,mas deixem o pouco dar lucro ao se trabalhador.Em tudo lhes cortam as pernas,seja muito ou pouco.Dizem que a Ilha pouca água têm para agricultura,como pode ter para um Campo de golfe,hora isso era outra História.
                                                                    ***
Tenho esse privilegio!
dela poder falar,
sou filha dessa Ilha.
E assim poder contar.
         `**
Se nela habita-se
não podia escrever,
talvez como o agricultor.
Que o vinho,não pode vender.

felizarda.d.f

domingo, 4 de janeiro de 2015

Arquitetura em Porto Santo

Em duas épocas sofreram os nossos templos as suas principais transformações:no século XVIII,a mais radical e atrabiliária  que descaracterizou a maioria deles,e no século XIX sob o governo Distrital do conselheiro José Silvestre Ribeiro,a mais criteriosa e estética.A obra de reparação,realizada por este benemérito Governador em igrejas e outros monumentos,desde 1847 a 1851,Salvando-os de eminente ruína e dum estado de desasseio deplorável,estendeu-se a quase todo o Distrito da Madeira incluindo Porto Santo
Porto Santo(primitiva matriz da Ilha,criada em 1430),senão como paróquia já existente em 1500,ao menos como ermida com serviço paroquial e das primeiras do arquipélago,pois esta Ilha formava uma Capitania aparte  das da Madeira e não deixaria de ter serviço eclesiástico privativo como as Capitanias de Zarco e Tristão,desde o início do seu povoamento.Durante mais de dois séculos,desde 1566 até 1708 foi esta igreja presa de pilhagens e profanações de piratas argelinos cinco vezes pelo menos,destruída  de incêndios.Era  sua  Padroeira Nossa  Senhora  da Conceição,sendo substituída por Nossa Senhora da Piedade após os bárbaros flagelos perpetrados pelos invasores.Aponta-se a Capela da Morgada,saliente do templo para o lado sul,como único traço da construção antiga,de arco e abóboda góticos,esculpidas as nervuras em pedra de tufo ou cantaria mole da região,e assinaladas estes elementos arquitectónicos por pedras estaladas dos incêndios postos, mas rebocadas de cimento amassado com pó da mesma cantaria.Uma reconstrução total sofreu este templo em 1667.É de boa arquitectura a e sua torre sineira com pirâmide  e relógio de repetição adquirido pela Câmara  Municipal e colocado em 1899.
Aqui está um dos primeiros monumentos do Arquipélago da Madeira,onde podeis falar dele a seus visitantes.
Nossa Senhora da Conceição primeira Padroeira  da Igreja  Matriz  de Porto  Santo.
Mais substituída por Nossa Senhora da Piedade.
 Nossa Senhora da Piedade.