Falar da minha Terra Natal Por favor deixe seus comentários

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

OS MEUS PAIS.

Sei que este meu blog anda a correr Mundo,e sei que muitos que estão na América o estão a ver,venho por meio desta carta aberta procurar a família da parte de minha mãe,tios direitos irmãos de minha avó Cândida da Silva e avô João António Drumond  que foram para América nos Anos quarenta,família Drumond de Porto Santo,sei que os tios não são vivos,mas devem ter talvez filhos e netos com a minha idade,Será que terei a sorte de os encontrar.Esta era a minha Mãe hoje já faleceu há quatro anos ,ainda tenho uma tia viva Gertudes Saldanha.Vou tentar arranjar mais fotos e colocarei,
Esta é a ilha do tio Aluíso e tio Nicolau Porto Santo.

Fico há espera quem sabe os encontrarei.o meu gmail
felizardadrumondfaustino@gmail.com
Sentiria uma grande alegria.
Aqui vai uma foto da irmã que já morreu do Tio Aluíso,e do tio Nicolau Drumond. 

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Morreu um símbolo da ilha de Porto Santo.

As melhores até seu dono ser vivo,Senhor José Reis leve a receita para a cova,tinha que lhe chegar a si a inveja.Queriam que o dono desse a receita,não que bom,vão arranjar que lamber para o outro lado.
Querias a receita.Esse não é dos que diz sim a tudo.Ainda é um dos únicos que conserva o que é da sua ilha.Se tivesse na mão de alguns,adeus lambeca de Porto Santo.

Porto Santo fica mais pobre, com  a falta do seu grande amigo que amou a sua terra  e esteve sempre presente ,  e com as suas lambecas levou Porto Santo longe a ser conhecido, era conhecido  por crianças  e adultos, pelos os da terra  os que vinham fazer suas férias espero que o seu legado continue para não acontecer como outros que levaram consigo a sua cultura, por a Câmara não lhe dar o seu valor,aos poucos vamos ficando sem aqueles que nos conhecia desde criança, e mesmo depois de adulta ,ao cumprimentar me oferecia um  gelado à minha escolha a vida é assim não podemos cá ficar paz à sua alma descanse em paz. A minha mãe e o meu pai adoravam o senhor José Reis e talvez seja por ver tal carinho que eu também o tinha como tal desde criança.

Já estava com os seus 94 anos mas se apresentava sempre no seu estabelecimento.



sábado, 2 de junho de 2018

Jorge Brum do Canto

Este grande Senhor amava o Porto Santo e ajudou a ilha no que pode e para o condecorarem colocaram uma das piores Ruas em Porto Santo suja cheia de mato e por acabar sem passeios para o agraciarem  aqui deixo as fotos que tirei nas minhas férias da dita rua a condecorar.
 Tenho pena de ter perdido as fotos melhores de ver a Rua melhor.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

SÓ NÃO ADIVINHO O EURO MILHÕES

Hoje estive a ouvir a Assembleia do Governo Regional da Madeira sobre o programa da Saúde para 2018.Como eu já sabia o Centro de Saúde de Porto Santo irá continuar na mesma com os cuidados da IMI ,só com umas pequenas alterações.Com cuidados Paliativos para as pessoas com mais idade,até que enfim viram que as pessoas com mais idade não podem andar de um lado para outro,veremos se esse apoio acontece ,e veremos de o Centro de Saúde terá pessoal suficiente para dar o apoio.Irá ter consultas semanais de Oftalmologia e aqui também esperemos,que o Médico esteja no Centro de Saúde na data marcada e não faça o doente ficar há espera como muitas vezes acontece.Irá uma máquina de Nélio Mendonça para o Centro de Saúde de Gastro  já usada só podia esperemos que essa máquina funcione por muitos anos já que não vai nova.O que vejo muito mal é não desenvolver mais o Centro de Saúde visto o Aeroporto de Porto Santo vir a ser alternativa com o Aeroporto da " Madeira"pergunto? Será que o Centro de Saúde terá capacidade a algo que venha  acontecer a um turista.Visto que até aqui pouco têm feito para seus habitantes,aqui fica a pergunta.
Pois
Uma Máquina usada,
já dá para calar,
não vi nenhum habitante.
Estar aqui a reclamar.

Grande prenda de Natal,
que deram a Porto Santo,
deram uma máquina velha.
E dai se virou Santo.

Santo porque o habitante,
Nem sequer reclamou,
achou uma boa coisa.
E por ali ficou.

Quando somos pobres de espírito,
 a vida de cada um  diz mais,
Nem vemos o que é mau.
Por estar cego demais.
 felizarda drumond faustino.

sábado, 16 de dezembro de 2017

Presépio da Ilha de Porto Santo


Presépio da Ilha de Porto SantoPorto Santo têm sua Cultura,mas pouco divulgada e nada aproveitada.Onde a própria Câmara pouco ajuda a não deixar esquecer.Amanhã quem ficara para continuar? Uma Cultura como tantas outras que aos poucos se acaba,e nada se faz.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Casa das Águas do Porto Santo degrada-se sem destino certo


O edifício da antiga Casa das Águas, no centro do Porto Santo, está à beira de completar cem anos, mas continua devoluto e sem solução para breve. O emblemático espaço, único na arquitetura industrial da ilha, está fechado há vários anos, desde que a empresa proprietária “Águas do Porto Santo, Lda.” encerrou portas, deixando para trás décadas de história e de atividade fabril ligadas à água mineral, produto que ganhou reconhecimento terapêutico e prémios internacionais.

Propriedade de famílias conhecidas da Região, o espaço datado dos anos 20 do século passado, começa a revelar sinais de degradação e de abandono. Janelas partidas e lixo amontoado emprestam uma imagem triste a um dos locais mais prósperos na vida social e económica da ilha, no passado.

A população não se conforma com a situação de esquecimento e abandono a que o arrojado prédio da zona da Fontinha está votado, defendendo uma intervenção rápida com vista à requalificação do espaço, de forma a se preservar a memória e património locais.

Em 2009, chegou a ser aprovado pela autarquia um estudo prévio de revitalização da área onde se encontra o edifício, tendo em vista a construção de uma unidade de turismo termal. Na altura, o então projeto “Termas da Fontinha”, orçado em 20 milhões de euros, avançava com a ideia de construção de um spa, 64 moradias tipo T2 e mais 50 mil metros quadrados de zonas verdes de passeio, lazer e de agricultura biológica.

Entretanto, os anos passaram, a autarquia mudou de gestão e o arrojado projeto de rentabilização das potencialidades turísticas aliadas aos recursos naturais da ilha ficou apenas no plano do papel.

O FN tentou saber qual o ponto da situação, mas até ao momento não recebeu qualquer informação da parte da autarquia de Porto Santo, em matéria de classificação patrimonial. Também Pedro Araújo, o arquiteto responsável pelo projeto das termas, foi parco na atualização da informação. Ligado por laços familiares à empresa e ao edifício quase centenário, o arquiteto apenas adiantou que o projeto definitivo está em fase de conclusão, processo que tem sido atrasado pelo facto de “a família ser muito grande o que dificulta a procura de entendimentos”.

A Casa das Águas está em vias de classificação como “Imóvel de interesse municipal”. Aponta-se para 1922 o ano da sua construção. Não há muitas referências bibliográficas quanto aos pormenores da construção. No “Inventário do património imóvel do Porto Santo”, edição da autarquia local, alude-se ao aspeto “simétrico de dois pisos construído em pedra aparente com a face saliente e irregular, tão em voga naquela altura”, salientando-se ainda no corpo central “os três arcos de volta perfeita engradados sobrepujados por marquise de tapa-sóis entre duas pequenas torres com janelas de verga curva”.

A Fábrica das Águas, como também era conhecida, encerrou portas há anos, após um conturbado e longo processo judicial que opôs a empresa ao Governo Regional. As autoridades de então ordenaram o encerramento da unidade por alegados problemas relacionados com a qualidade da água ali engarrafada, mas tal nunca foi confirmado, conforme atestariam as sucessivas análises efetuadas. No final, comprovou-se a qualidade superior do produto, mas a exposição negativa e o arrastar da contenda na barra dos tribunais ditou a machadada final naquela que havia sido uma das indústrias de maior sucesso na Ilha Dourada, lançando para o desemprego cerca de 20 funcionários, a maioria com muitos anos de casa.


Quem não se conforma com o desfecho é Jorge Malheiro Araújo, um dos proprietários diretos da empresa. Ainda hoje, o conhecido médico da nossa praça fala com mágoa sobre o processo que levou ao encerramento da fábrica criada pelo seu pai, António Egídio Henriques de Araújo, e pelo sócio Gabriel Tavares. Considera o triste processo resultado de uma perseguição com interesses comerciais e não hesita em responsabilizar o então vice presidente Miguel de Sousa pela destruição de um produto com provas dadas nos mercados regional e nacional, e até nos territórios ultramarinos, como Angola.

O seu sonho era assistir ao renascer da fábrica e reabilitar a credibilidade da “Água do Porto Santo”. Uma forma, diz, de ser feita justiça à memória do seu pai.

Em mais de 70 anos de exploração, a empresa Águas do Porto Santo conta com um currículo irrepreensível, não havendo registo de qualquer anomalia. Jorge Araújo garante que a empresa sempre pautou pela máxima responsabilidade no negócio, garantindo a qualidade e segurança da água, quer na captação quer no engarrafamento e comercialização. Sempre sob o controlo técnico de laboratórios e institutos conceituados do continente. Um sentimento de injustiça que guarda ao fim dos seus 82 anos de vida, misturado com as recordações felizes de infância e juventude em que a sua grande família – os pais e os 18 irmãos -, aquando de férias no Porto Santo, ficava alojada no piso superior do edifício. “A água era excelente. Lembro-me que era oferecida a quem fosse lá a casa”. A 7 de Janeiro de 1893 foi efetuada em Paris a primeira análise das águas da Fontinha, as quais, poucos anos depois, iriam dar origem à primeira e única fábrica de água mineral da ilha. Na altura, as análises revelaram serem essas águas bicarbonatadas, cloretadas e sulfatadas sódicas, aconselháveis no tratamento de doenças de pele e do aparelho digestivo.

“Bacteriologicamente pura”. Era este o slogan inscrito nos rótulos das garrafas da água do Porto Santo, um produto que chegou a ganhar prémios, apesar do seu sabor salobro. A “Água Mineral do Porto Santo” venceu em 1918 uma medalha de ouro, na exposição internacional de águas minerais realizadas no Rio de Janeiro.

A água mineral engarrafada e comercializada era captada na fonte das Lombas, atualmente encerrada e, nos primeiros tempos, era exportada para a Madeira nos barcos de carreira Maria Cristina, Arriaga e Portossantense.

A ilha do Porto Santo sempre se debateu com a escassez de água e a história conta como era difícil viver apenas com a garantia de poucas nascentes naturais. As mais conhecidas eram as da Fonte da Areia e das Lombas, locais procurados pela população local e visitantes para se abastecerem.

Há cerca de 20 anos, a central de dessalinização entra em funcionamento e passa a distribuir água tratada vinda do mar à rede pública. A maioria dos pontos de captação é então fechada por falta de garantias quanto à salubridade.

No entanto, há ainda nascentes naturais ativas, como é o caso dos sítios dos Morenos e da Ribeira Funda, onde alguns populares mais idosos continuam a abastecer por acreditarem na qualidade e segurança da água do Porto Santo.

Isto está guardado no meu blog , para alguns verem a maldade de duas ilhas, e como este senhor há muitos mais casos.







segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A PRAIA DE PORTO SANTO


Eu muitas vezes nem quero acreditar em certas noticias, que leio de Porto Santo , agora vão colocar nomes de pessoas á praia de Porto Santo? Vai ser de metro a metro , e quem ficara com a parte do calhau . Será que não há coisas mais importantes por resolver na Ilha . Digo sai cada anedota dai que só visto . Uma praia que agora nem tem 8 km de areia vão colocar nomes Em vez de pensar como resolver , os problemas da praia , e fazer sua limpeza e outros problemas . Eu não aceitava que colocassem o meu nome , será que mais tarde me iriam mandar limpar a praia , lolo
Nos meus tempos de pequena  muita vezes nas alturas de Inverno , acontecia a praia  ficar assim , e outras vezes com areia preta . Mas como tudo era aproveitado para reconstruir algo na ilha a areia preta era acarretada por Burros ,para fazer tijolos para  casas , numa pequena Fábrica de fazer bloques junto com cimento para levantar casas e assim a praia se ia limpando .Mas como agora só querem a praia para banhos de Sol ao verem a Natureza Real e não podem colocar a toalha e colocar o corpo em cima das pedrinhas fazem logo  um problema mas a praia não é só areia branca. Em Porto Santo antigamente as pessoas tinham ideias para aproveitar o que a Natureza lhes dava ,todos os passeios das estradas eram feitas das pedras da praia ,os passeios ,os adros das Igrejas e ficava lindo matizado de branco e preto . Hoje como é só carregar breu  dai sobrar as predas na praia . Muita coisa podiam fazer  para a ilha ficar bonita  e preservar como aqui em Lisboa estão a preservar  e a fazer novamente para ficar bonito , pois é isso que os visitantes querem ver e não alcatrão
Falam tanto de Cristóvão Colombo o porque de não fazer um lindo trabalho dessas pedras que a praia vos dá e fazer uma linda Caravela , ou uma linda foto dele .Mas não estraguem o que já está feito . Mas sim   progredir mais . Muitos deve dizer mas que ideia dela,!! pois dá muito trabalho e com o aumento do pequeno ordenado é muito melhor puxar lustro  a cadeira.
Aqui está uma ideia


Tudo se preserva não se deita alcatrão. em Lisboa.
Aproveitem as pedras da praia e não façam drama.
Amália Rodrigues
Em Porto Santo podia ter a foto do Colombo . Mas não estraguem o que ao antepassados fizeram , pois Porto Santo tem muito Sitio onde se fazer algo para representar Colombo , Os Fontenários com o chão calcetado , e fazer seus canteiros. bonitos. . Porque terreno à muito  para os motares andar em alta velocidade  ,sem dar tempo do povo os apreciar se a mota é bonita ou não . E depois na saída  do almoço o melhor é arranjar um buraquinho para quando algumas motas passam não darem pelas pessoas.


sábado, 16 de abril de 2016

RECORDAR A FÁBRICA,ONDE NASCI,E DEPOIS TRABALHEI.

Recordando  essa  fábrica hoje demolida onde outrora foi sustento de muitas famílias.Essa fábrica era de uma companhia Ramiez Algarvia de Vila Real de Santo António  onde um dos donos era o senhor Raimundo,dai o meu  Pai como já trabalhava numa das Fábricas em Vila Real foi transferido para Porto Santo ele e outros para desenvolver a fábrica   assim foi  como o meu pai foi  residir para Porto Santo como  chefe de secção de cheio dessa fábrica ,casou mais tarde  com a minha Mãe Carolina  da Silva Drumond e por lá ficou.Junto  com o meu Pai,também foram outros  que pouco conheci como as senhoras que enlatavam o peixe em latas e trabalharam com meu pai e mais tarde    foram trabalhar para a fábrica de conservas da Madeira. dai Onde  depois veio o senhor Vital que veio  para    chefe  geral ,com sua mulher D. Elvira que era chefe das mulheres que trabalhavam na fábrica a enlatar o peixe.Esta era a fábrica que durante os 3 Meses de Verão dava trabalho a muitas Mulheres e homens, que além de fazer as suas 8 horas de trabalho ainda ,faziam trabalho de turno até ás  23 horas  para poder ganhar mais algum pois era mais trabalho do que dinheiro!.Mais tarde voltarei a recordar  algo mais sobre esta fábrica pois foi nela  o meu nascimento.Nasci  na Fábrica de conservas mas ,antes nasceram dois irmãos gémeos,antes de mim a seguir a mim nasceu meu irmão Augusto hoje já falecido.Residi nesta fábrica até os meus 4 anos.Como era  muito traquina pois quase toda a gente que lá trabalhava tinham que estar sempre de olho em mim,me recordo um dia ir a correr e havia um poço rente ao chão  que colocavam o peixe em salmoura e eu como criança traquina cai dentro e quem me tirou de lá foi  o senhor  José  Gomes do campo que chamavam o Caldeireiro o seu nome era o Senhor Gomes morava no Campo de Baixo era cunhado de meu tio José do Espírito Santo  e todos os dias ia e vinha de bicicleta sempre de chapéu pois trabalhava com as caldeiras eu por ter caído nesse posso que tinha salmoura apanhei uma grande infecção no corpo e andei mal como criança ,mas logo a seguir fiz outra aventura como era inquieta  O Senhor José Gomes  tinha por hábito ter uma garrafinha  com vinho do Porto Santo doce, eu via ele beber e um dia lá foi ao sitio da garrafa bebi o  vinho pois foi um susto para muita gente me verem andar  a cair sem saber o que era ,pois era a minha primeira bebedeira coisa de criança curiosa .Só quem descobriu  foi  o Senhor Gomes que ia beber a sua pinguinha e não tinha lá nenhum,!!dai a descoberta.E desde já um concelho manter bebidas fora do alcance das crianças.A vida foi correndo   !! E Como a nossa casa era num sótão por cima do refeitório onde os empregados da Fábrica almoçavam ,e com a gravidez do meu irmão Augusto ,o Senhor  Carlos Trópio que era gerente da Fábrica   arranjou  uma pequena casa  próximo do barracão do combustível onde era o melhor sitio  com espaço grande..E já nessa casa nasceu meu irmão Augusto , e os meus Pais  continuaram a trabalhar,e o meu irmão mais pequeno ficava em casa dentro do berço,que fazia de parque,e eu levava concelho da minha mãe ,toma conta do do teu irmão,se acontecer algo chama,mas eles vinham sempre ver como estávamos porque com 4 anos a responsabilidade era pouca ou nada ,  a casa onde morávamos era mesmo dentro da própria fábrica. e como era próximo  vinham dar uma olhadinha além de minha mãe ter uma tia que se chamava Jesuína e ficava uns tempos connosco e também a minha tia Gertudes que era solteira nessa altura e gostava de lá estar connosco ,era a irmã mais nova da minha mãe ,hoje viva com 86 anos me recordo de andar a passear com ela pela sua mão,   e até mesmo pessoas que lá trabalhavam olhavam por nós como ,a Senhora Augusta do Sitio do Tanque muito olhou por nós o Senhor António Izídro que era filho mais velho do senhor Vital  e gostava muito de mim,  mais tarde jovem vim a trabalhar com a Senhora Augusta uma das melhores trabalhadores da Fábrica !!Voltando atrás,antes do nascimento de meu irmão Augusto  o meu Pai quis que sua Família conhece-se a minha mãe,e eu como primeira neta.Viemos a Vila Real de Santo António onde os meus avós viviam com minha tia Felizarda ,foi onde vi o primeiro camaleão com três anos
Farol
mão do meu pai,numa pequena mata  que existia ao redor  do farol em Vila Real,que hoje já   muito diferente esta zona onde esta o Farol .Os Navios que nós fomos na ida O Carvalho Araújo e na vinda o Lima barcos esses já fora de circulação.Me recordo que o navio ficava muito fora do caís de Porto Santo e para fazer o embarque nele tinha que ser uma pequena lancha que leva do caís até o navio.Nesta viagem fiz mais uma aventura,uma passageira que também vinha connosco gostou de mim como criança e também,quando foi para sair do barco já em Porto Santo os meus pais não conseguiam me separar da Senhora,pois eu já queria seguir com ela.
 Carvalho Araújo
Lima
  Aqui deixo a foto que foi tirado no jardim dos meus avós.A minha primeira viagem,com os meus 3 anos e a primeira viagem da minha mãe.A minha Mãe volto mais uma vez cá  mais tarde mas nunca mais foi ao Algarve.Continuando sobre a casa  que nos tinham feito próximo do Barracão um dia  como havia muito trabalho fizeram serão como sempre para aproveitar a época do atum ,e quando era preciso iam buscar combustível e deixaram perto de uma torneira um petromax  e tudo começou  a arder e nós os dois em casa. Minha mãe veio tirou meu irmão do berço ,e eu foi com meu pai,como não deu tempo a tirar roupa ,a minha mãe foi buscar uma bata de trabalho das mulheres da fábrica e encostou  meu irmão contra sim foi difícil apagar o fogo que foi enorme mas lá conseguiram apagar.A vida da minha mãe foi difícil ,mas sempre ela e meu pai se cai-se no outro dia se levantava.
Foi um destes petromax que começou a destruir o pouquinho que os meus Pais começaram a construir para ter a sua vida melhor. Deram um jeito a essa casinha para meus Pais continuar a sua vida de trabalho , pois meu Pai além fazer mais que um trabalho , também cuidava da Fábrica como responsável noturno , por isso morávamos lá. tinha dois cães que o ajudavam a tomar conta e todas as noites meu Pai dava a volta há Fábrica com eles  seguir  o meu Pai de petromax na mão. depois dava comida aos cães e vinha se deitar. Outras vezes ainda ficava um pouco a fazer de carpintaria pois a cama de casal dos meus Pais e as duas mesas de cabeceira foi feitas por ele.Meu pai sempre foi um homem que deitava mão a tudo e sabia fazer um pouquinho de cada como a minha mãe a vida era assim mas saudável e sem dividas .


Os meus País e eu felizarda.no jardim dos meus avós.
Meu Avô August,minha Avó  Albina,uma amiga da minha tia e mais a fundo a minha tia Felizarda.Dai eu ter o mesmo nome.e o meu irmão o nome do meu avó.
O Meu irmão João  Augusto já falecido.



e

A MINHA PRIMEIRA BONECA.E O MEU COLAR DOCE.

Rebuçados em colares natural da Madeira felizarda.
Os colares de rebuçados que eu  via nos Arraiais em Porto Santo,e nós crianças como eu, era uma alegria ter um colar daqueles.Foi poucas as vezes que os meus Pais me compraram um colar de rebuçados ,pois o dinheiro era pouco,e já era 4 filhos nessa altura.Tristeza era  ir e vir do Arraial e não  trazer um colar desses .Era como ir a Roma e não ver o Papa .Esses colares eram tradicionais da ,Ilha da Madeira e quando havia Arraial em Porto Santo os vendedores se deslocavam a  todos os arraiais da ilha . Eu já depois de ser uma mulher já  casada e mãe de dois filhos me dei ao luxo de os comprar em todas as cores, para matar a saudade de criança e me senti feliz com esses colares em minhas
mãos.Além desses colares havia uns rebuçados grandes todos eles embrulhados em papel de várias cores.

A minha primeira boneca  foi comprada num Arraial de Nossa Senhora da Graça.Era umas bonecas feitas de massa de pão,de cor amarelo claro ,com um laço na cabeça vermelho .Tinha eu os meus 7 anos de idade,fiz uma choradeira  no arraial por uma boneca dessas.A minha Mãe me fez a vontade e comprou,mas de tanto andar nas minhas mãos ficou mole do calor e lá se foi a boneca.Quem vendia essas bonecas era uns vendedores vinham da ilha  Madeira os mesmo que vendiam os rebuçados de todas as cores eram essas  pequenas coisas que dava uma alegria enorme a nós os mais pequenos.Mas um dia  fiquei triste num Arraial  por ficar sem a boneca,e levei com uma varinha de cedro por a minha mãe ficar sem o dinheiro e eu ser teimosa.Se a minha mãe tivesse explicado talvez eu tivesse percebido o motivo de não querer comprar,ou talvez não como criança talvez não aceitava o conselho e só queria a boneca.Mas havia outro género de doce que também se gostava muito nos Arraial era uns bolos chatos num desenho de um ovo,com um sabor do bolo de mel da cor do bolo de mel.Isso a minha mãe comprava um a cada um.Tinha um nome de sessões era saboroso porque levava mel de cana,doce e com sabor a erva doce.Vou colocar aqui a foto de umas broas que encontrei mas era mais chatos e mais escuros.
Estas são broas de passas.
Aqui estou novamente para falar destes colares de rebuçados da Madeira que continua a ser vendidos nos arraiais da Madeira e Porto Santo, alegram a minha geração , a geração da minha filha, e agora a geração da minha neta, por mais que digam foi no passado, mas o passado entra sempre no presente , e assim será.28/ 08/2024.



segunda-feira, 27 de julho de 2015

Cabrestante ao Abandono

Voltando novamente a falar,sobre este Cabrestante vim a saber que ele têm ainda seu dono,dai me admirar muito ainda não o terem retirado como fizeram aos outros dois que existia pois isso é algo com muitos anos,que deveria ser estimado e restaurado como Museu,mas ainda não ouve ninguém com essa ideia.O que lhe vai acontecer é como os Fontenários que andam a passear de um lado para outro,e alguns já serve de wc.
“Sete pecados sociais: política sem princípios, riqueza sem trabalho, prazer sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moralidade, ciência sem humanidade e culto sem sacrifício.” Anos e anos a trabalhar,sempre mal estimado.
És aqui o Sarilho que muitos Barcos ajudou a varar e que se encontra neste estado,sujeito a tudo que cada um quer fazer ,onde nenhum Presidente da Câmara Municipal fez dele algo de grande valor,e ali ele resiste a mais de cem anos que têm.Onde hoje meninos se sentam em cima e não só ,e nem seu nome sabem e para que servia.E falarei mais um pouquinho sobre algo que está ainda a tempo de aproveitar,para preservar.Todas as embarcações em Porto Santo eram varadas por braços,ou por animais,como as vacas ,e mais tarde foi colocado este sarilho,onde todos os Barcos de carreira em Porto Santo eram varados por este sarilho,como Maria Cristina,Devoto,Arriaga, o
Cisne,o Portosantense e outros quando era preciso varar com paus enfiados e os homens a andar de roda com ele e ai aos poucos o barco ficava em terra para limpar seu casco.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

" A BELEZA É UMA ARTE "

Estes Bordados que ainda são feitos por mãos de fadas ainda na Ilha de Porto Santo,devia de ser preservado,para não ser esquecido e não desaparecer como muita coisa que têm desaparecido,pois a Câmara devia de olhar por isso.
Para depois não dizerem que Ilha têm um segredo bem guardado.O segredo é que nada sabem da Ilha.
Bordadas feitos na Ilha de Porto Santo,pela minha amiga Ana Sousa.
As mulheres, ANTIGAMENTE, bordavam para se distrair e passar o tempo. HOJE, bordam para tentar diminuir o ritmo desse mesmo tempo.

 Com LINHA e AGULHA, muda-se toda uma vida.            
 Cada PONTO, executado por mãos cuidadosas e precisas, cria um quadro
maravilhoso, vibrante ou calmo, cheio de satisfação, alegria e poesia,
                                          "CHEIO de VIDA".
 Criar lindas imagens, seja bordando ou pintando, requer uma verdadeira dose de
  INSPIRAÇÃO e TALENTO, proveniente da ALMA.     
 Cada criação guardará esse momento ETERNO.
                            

domingo, 31 de maio de 2015

Andam

Anda muitos por aqui!
a ver o que coloco
com medo eu não lhes tire.
Uma porcaria de foto.
II
Uma porcaria de foto
passam a vida a cismar
porque vão enriquecer .
Com cada foto altera.
III
Com cada foto alterar
mudando a Natureza
pois para ganhar dinheiro.
Fazem tudo com certeza.
IV
Quando estiverem ricos,
me venham aqui contar
ou coloquem no Blogger.
Que eu quero publicar.
f.d.f.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Para escrever algo assim melhor não escrever nada.

Porto Santo
Cultura---Artesanato.
A partir de tenros palmitos (folhas de palmeira), concebem-se diversos utensílios. Entre eles, vários tipos de chapéus, carteiras, cintos, forros para copos e garrafas. Bastante procurados são os palmitos bordados, uma espécie de ramo muito utilizado na Procissão de Domingo de Ramos.
Estes são, de resto, artigos muito procurados pelas pessoas que visitam a ilha.Será que esta informação nada mais têm a dizer,sobre quem faz este trabalho.tirei isto que deve pertencer C.M.de Porto Santo,lolo.Quando mais procura mais curiosa fico.Foi escrito com muita pressa era hora de saída.Onde anda a foto desta Senhora,e as coisas que ela faz,só faz essa trancinha .