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sábado, 4 de abril de 2015

Porto Santo

Porto Santo ---Tem por cabeça do único Concelho e capital da Ilha,a Vila que é hoje Cidade Baleira,toponímico histórico do tempo da descoberta e citado pelos cronistas,mas decaída em desuso por força da expressão genérica«Cidade do Porto Santo»,Está voltada ao Sul,assente planura,base,por assim dizer,do Pico do Castelo que a domina em fundo,aguçado em cone,orgulhoso e pimpão da sua eriçada coma de vegetação luxuriante que agita como troféu de vitória sobre uma paisagem de aridez secular.Descem suas faldas rapidamente da cota de 438 para 275 m,espreguiçando-se para baixo com lassidão até abeira-mar,sobre terreno de levantamento e erosão deitou-se e adormeceu na Cidade Baleira que começa a despertar para o progresso duma redescoberta

É todavia a mais espaçosa e arruada do arquipélago,aberta com largos horizontes aos quatro pontos cardiais,lavada a sol descoberto,varrida de brisa constante e fagueira,desafogada,limpa e alegre como nenhuma outra da Madeira.

É debruada a ouro por uma extensa praia de areia,que o mar,num amplexo de mansidão e carinho,estreita entre os ilhéus da Cal e do Farol.

O primitivo termo desta Vila,hoje Cidade Baleira«era limitado de Oeste,a subir o Ribeiro da Fontinha,que fizeram coisas muito lindas nesse Ribeiro,onde uma casa quase foi feita dentro dele,um pouco mais a frente um Hotel,que foi feito no terreno da Fábrica ,pois esse ribeiro hoje está muito mais estreito,onde não sei quem autoriza essas ideias,de mexerem onde não devem,que vinha correndo de Norte pelas Lombas,Matas e Arrifes,galgando a Ribeira da Cidade que também têm outra casa lá dentro,tudo coisas aprovadas como lhes dão na ideia,que ia abraçar os Salões e vir de novo ao Mar pelo Ribeiro de Santo António»Modernamente circunscreve-se um pouco fora dos 
destes limites,desenvolvendo-se porém e urbanização dentro do seu antigo lugar,e sempre aconchegada à igreja matriz,no centro da povoação.

Junto desta,o Largo do Pelourinho.A Largo também lhe chama Passeio o povo,por fazer dele termo de espairecimento, estância de madureza e recreio,sob copadas palmeiras e em bancos públicos de espaldar,aos domingos e dias santos de todo o ano,e diariamente salão de visitas e serões durante o estio,posto de observação de modas e pessoas estranhas,passagem dos modelos e figurinos locais,recanto de tertúlias,convivência e cavaco com veraneantes e forasteiros.

À sombra dos Paços do Concelho,a Domus Municipais,como queria o Rei D.Manuel I.Chamamos-lhe Domus Municipalis porque afeta características históricas e peculiares da casa romana.

Sede dos seus municípios,pois é armada em base quadrilongo com andar nobre dum só salão,como as do tipo ainda existente Portugal,desde o século XVI,embora não apoiada em arcaria, mas afeiçoada em parte ao mesmo estilo.Dão-lhe acesso exterior dois laços de escada,duplicados,à antiga portuguesa,desfigurando no entanto o frontispício o acrescentamento duma dependência no lado esquerdo,adaptada a secretaria,enquanto o camartelo do bom senso e da mais elementar estética não repudiar aquela afronta destruindo a janela e sua quadra.Orna-lhe o portal de arco romano o escudo português encimado pela coroa real do monarca vigente ao tempo da edificação.Onde este símbolo monárquico sofreu o impulso da refrega revolucionária de 1910.Não o destruíram como aos demais da Madeira,mas voltaram-lhe a coroa ao contrário.
De cuja posição a tirou o 1º Tenente Joaquim Pinto Pinheiro primeiro presidente da Câmara com a Revolução Nacional.O farol de Município obteve-o o Porto Santo poucos anos depois da carta de Doação da Donataria de Bartolomeu Perestrelo,primeiro do nome dada a 1 de Novembro de 1446.Foi elevado a Provedoria Administrativa em 1834 e a Concelho em 1885.Por parecer do Marquês de São Paio,modificaram-se as armas,bandeira e selo do Município a 27 de Fevereiro de 1946,com estas peças e símbolos.

Armas ---- De prata com o dragoeiro de verde cor natural,firmando em monte de areia de sua cor,tudo assente em contra-chefe ondado de três peças de verde e prata.Coroa mural de quatro torres de prata.
Bandeira---De verde,cordão e borlas de prata e de verde.Listel de prata com as palavras«Porto Santo» em caracteres de negro.Haste e lança douradas.Selo ----Redondo,tendo no centro as peças do escudo sem indicação dos esmaltes e à volta,entre círculos concêntricos,as palavras«Câmara Municipal do Porto Santo»És o simbolo da linda Bandeira de Porto Santo,que tenho certeza muitos nem saber.Peço desculpa mas como tudo em Porto Santo até sua Bandeira não se encontra em tamanho natural,estou farta de procurar.Tenho vergonha de colocar esta miniatura .








quarta-feira, 18 de março de 2015

HIDRÁULICA DE PORTO SANTO



Vou mas é falar um pouquinho Da Hidráulica do Porto Santo e deixar passar essa da taxa,pelo que vejo por lá querem mesmo ir ao fundo.
HIDRÁULICA DO PORTO SANTO-----A irrigação desta Ilha,embora de sistema semelhante à da Madeira,apresentava no entanto características especias devido a uma escassez de água,à origem dos mananciais e à natureza do solo.A região baixa,
à beira-mar,era regada em geral com água de poços subterrâneos ou cisternas abertas dentro dos próprios terrenos que regavam,tendo 5 a 10 metros de profundidade e diâmetro varável entre 80 cm,a 5 m.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Trajos de Porto Santo

Porto Santo-----O trajo popular da nossa Ilha ,segundo testemunhos contemporâneos e reproduções de estampas coloridas,foi semelhante nalgumas peças ao da Madeira.Uma diferença,porém,o distinguiu sempre do madeirense ao procurar confundir-se com o das classes superiores pela origem ou pela prosápia fidalga da maior parte dos seus habitantes.O predomínio da ascendência fidalga sobrepôs-se de tal modo ao costume do servo de gleba e ao do escravo,e repercutiu-se pelos séculos fora tão arraigadamente que,hoje,o mais pobre aldeão,embora lhe faltem botas,não deixa de vestir casaco,pôr gravata e chapéu como usa o fidalgo ou seu senhor;não arregaça mangas nem se descalça geralmente para trabalhar;usavam bigode que era distintivo de linhagem.Todavia passou por ali também a bota de cano seiscentista e o clássico chapéu braguês à alentejana,o que ainda hoje mais resiste a todas as modificações do trajo regional da nossa Ilha.
Passados anos,afrouxando o rigor legal ou desleixando-se do seu cumprimento as autoridades da Ilha,o povo abandonou o trajar colorido e retomou o antigo costume de vestir-se ao figurino de seus antepassados e presunções fidalgas.Atualmente a indumentária apresenta-se modificada segundo o talhe e colorido europeus.O homem,em dias de trabalho,com chapéu berbere de palha de palma entrançada,debruado de preto,veste casaco e calças de cotim amarelo-torrado ou só calças de pano e camisa branca de corte moderno.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Arquitetura em Porto Santo

Em duas épocas sofreram os nossos templos as suas principais transformações:no século XVIII,a mais radical e atrabiliária  que descaracterizou a maioria deles,e no século XIX sob o governo Distrital do conselheiro José Silvestre Ribeiro,a mais criteriosa e estética.A obra de reparação,realizada por este benemérito Governador em igrejas e outros monumentos,desde 1847 a 1851,Salvando-os de eminente ruína e dum estado de desasseio deplorável,estendeu-se a quase todo o Distrito da Madeira incluindo Porto Santo
Porto Santo(primitiva matriz da Ilha,criada em 1430),senão como paróquia já existente em 1500,ao menos como ermida com serviço paroquial e das primeiras do arquipélago,pois esta Ilha formava uma Capitania aparte  das da Madeira e não deixaria de ter serviço eclesiástico privativo como as Capitanias de Zarco e Tristão,desde o início do seu povoamento.Durante mais de dois séculos,desde 1566 até 1708 foi esta igreja presa de pilhagens e profanações de piratas argelinos cinco vezes pelo menos,destruída  de incêndios.Era  sua  Padroeira Nossa  Senhora  da Conceição,sendo substituída por Nossa Senhora da Piedade após os bárbaros flagelos perpetrados pelos invasores.Aponta-se a Capela da Morgada,saliente do templo para o lado sul,como único traço da construção antiga,de arco e abóboda góticos,esculpidas as nervuras em pedra de tufo ou cantaria mole da região,e assinaladas estes elementos arquitectónicos por pedras estaladas dos incêndios postos, mas rebocadas de cimento amassado com pó da mesma cantaria.Uma reconstrução total sofreu este templo em 1667.É de boa arquitectura a e sua torre sineira com pirâmide  e relógio de repetição adquirido pela Câmara  Municipal e colocado em 1899.
Aqui está um dos primeiros monumentos do Arquipélago da Madeira,onde podeis falar dele a seus visitantes.
Nossa Senhora da Conceição primeira Padroeira  da Igreja  Matriz  de Porto  Santo.
Mais substituída por Nossa Senhora da Piedade.
 Nossa Senhora da Piedade.