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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Morreu um símbolo da ilha de Porto Santo.

As melhores até seu dono ser vivo,Senhor José Reis leve a receita para a cova,tinha que lhe chegar a si a inveja.Queriam que o dono desse a receita,não que bom,vão arranjar que lamber para o outro lado.
Querias a receita.Esse não é dos que diz sim a tudo.Ainda é um dos únicos que conserva o que é da sua ilha.Se tivesse na mão de alguns,adeus lambeca de Porto Santo.

Porto Santo fica mais pobre, com  a falta do seu grande amigo que amou a sua terra  e esteve sempre presente ,  e com as suas lambecas levou Porto Santo longe a ser conhecido, era conhecido  por crianças  e adultos, pelos os da terra  os que vinham fazer suas férias espero que o seu legado continue para não acontecer como outros que levaram consigo a sua cultura, por a Câmara não lhe dar o seu valor,aos poucos vamos ficando sem aqueles que nos conhecia desde criança, e mesmo depois de adulta ,ao cumprimentar me oferecia um  gelado à minha escolha a vida é assim não podemos cá ficar paz à sua alma descanse em paz. A minha mãe e o meu pai adoravam o senhor José Reis e talvez seja por ver tal carinho que eu também o tinha como tal desde criança.

Já estava com os seus 94 anos mas se apresentava sempre no seu estabelecimento.



terça-feira, 3 de julho de 2018

Talvez isto sirva para descobrir o que anda escondido

GRÁVIDA REVOLTADA COM DIRETOR DO CENTRO DE SAÚDE DO PORTO SANTO.
Uma gravidez de alto risco está no cerne de um desentendimento entre o diretor do Centro de Saúde do Porto Santo e uma jovem gestante.
Joana Moreira está grávida de quatro meses e, por ser uma utente de alto risco, não entende porque lhe é negada a autorização para se deslocar com um acompanhante ao Funchal para uma consulta.
O responsável pela Unidade Dr. Francisco Rodrigues Jardim, Rogério Correia, admitiu ao JM que a porto-santense tem uma gravidez de risco, mas contrapõe que, neste caso em particular, não há risco clínico ou limitação que justifique viajar acompanhada.
A jovem de 25 anos não aceita os argumentos do médico e denunciou, ao JM, o que considera ser uma “injustiça”, que a deixa “bastante revoltada”. “Eu sou uma utente de alto risco, porque tive uma trombose da veia jugular interna, em setembro passado, que me obrigou a ficar internada nos Cuidados Intensivos durante quase uma semana. E, ainda há pouco tempo, há cerca de duas semanas, fui novamente evacuada por cefaleias (dores de cabeça) muito graves e suspeita de trombose”, contou-nos.
“E, além disso, eu tenho lúpus, tenho SAAF (Síndrome do anticorpo antifosfolipídeo) e, tenho o útero demasiado baixo, não posso pegar em pesos”, disse ainda, adiantando que, depois de ter estado na Madeira por nova suspeita de trombose, no fim de junho, a médica que a viu passou-lhe uma declaração médica que atesta que “deverá viajar acompanhada de um familiar, de forma a comparecer nas consultas de seguimento da gravidez de alto risco”.
Apesar disso, para a consulta de Obstetrícia que tem marcada para amanhã, terça-feira, às 10 horas, o médico Rogério Correia autorizou somente a ida da grávida, para que se possa deslocar para a Madeira com todas as despesas pagas: viagens, alojamento e alimentação.
A jovem discorda desta decisão e confrontou o diretor do centro de saúde, que lhe terá dito que não havia “justificação plausível para levar um acompanhante”.
Indignada, afiançou-nos que não vai pôr a vida do seu bebé “em risco”, tendo decidido denunciar a situação no livro de reclamações do centro de saúde e, por email, para o portal do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira.
Adiantou ainda que adiou a consulta para dia 10, para ver se consegue resolver a situação.
Contactado pelo JM, o diretor do Centro de Saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardim destacou que “a deslocação da grávida está garantida e isso é o mais importante”.
“Ela tem a consulta, tem viagem para ela, tem hotel para ela. A divergência que existe é no acompanhante e a justificação apresentada, que foi a trombofilia, não é motivo clínico para ter acompanhante”.
Quanto ao facto de a utente ter uma gravidez de risco, o médico explicou ao nosso jornal que cada caso é um caso. “Se for uma placenta prévia ou houver ameaças de aborto, por exemplo, ou se for para fazer uma amniocentese, a utente tem acompanhante. Mas se for uma gravidez de risco por ter diabetes, não precisa de acompanhante”, apontou.
Já quando questionado pelo facto de a utente ter uma declaração médica que atesta que deve viajar acompanhada, Rogério Correia afirmou que “quem passou essa justificação foi uma interna do 1.º ano”.