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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Cabrestante ao Abandono

Voltando novamente a falar,sobre este Cabrestante vim a saber que ele têm ainda seu dono,dai me admirar muito ainda não o terem retirado como fizeram aos outros dois que existia pois isso é algo com muitos anos,que deveria ser estimado e restaurado como Museu,mas ainda não ouve ninguém com essa ideia.O que lhe vai acontecer é como os Fontenários que andam a passear de um lado para outro,e alguns já serve de wc.
“Sete pecados sociais: política sem princípios, riqueza sem trabalho, prazer sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moralidade, ciência sem humanidade e culto sem sacrifício.” Anos e anos a trabalhar,sempre mal estimado.
És aqui o Sarilho que muitos Barcos ajudou a varar e que se encontra neste estado,sujeito a tudo que cada um quer fazer ,onde nenhum Presidente da Câmara Municipal fez dele algo de grande valor,e ali ele resiste a mais de cem anos que têm.Onde hoje meninos se sentam em cima e não só ,e nem seu nome sabem e para que servia.E falarei mais um pouquinho sobre algo que está ainda a tempo de aproveitar,para preservar.Todas as embarcações em Porto Santo eram varadas por braços,ou por animais,como as vacas ,e mais tarde foi colocado este sarilho,onde todos os Barcos de carreira em Porto Santo eram varados por este sarilho,como Maria Cristina,Devoto,Arriaga, o
Cisne,o Portosantense e outros quando era preciso varar com paus enfiados e os homens a andar de roda com ele e ai aos poucos o barco ficava em terra para limpar seu casco.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

" A BELEZA É UMA ARTE "

Estes Bordados que ainda são feitos por mãos de fadas ainda na Ilha de Porto Santo,devia de ser preservado,para não ser esquecido e não desaparecer como muita coisa que têm desaparecido,pois a Câmara devia de olhar por isso.
Para depois não dizerem que Ilha têm um segredo bem guardado.O segredo é que nada sabem da Ilha.
Bordadas feitos na Ilha de Porto Santo,pela minha amiga Ana Sousa.
As mulheres, ANTIGAMENTE, bordavam para se distrair e passar o tempo. HOJE, bordam para tentar diminuir o ritmo desse mesmo tempo.

 Com LINHA e AGULHA, muda-se toda uma vida.            
 Cada PONTO, executado por mãos cuidadosas e precisas, cria um quadro
maravilhoso, vibrante ou calmo, cheio de satisfação, alegria e poesia,
                                          "CHEIO de VIDA".
 Criar lindas imagens, seja bordando ou pintando, requer uma verdadeira dose de
  INSPIRAÇÃO e TALENTO, proveniente da ALMA.     
 Cada criação guardará esse momento ETERNO.
                            

domingo, 31 de maio de 2015

Andam

Anda muitos por aqui!
a ver o que coloco
com medo eu não lhes tire.
Uma porcaria de foto.
II
Uma porcaria de foto
passam a vida a cismar
porque vão enriquecer .
Com cada foto altera.
III
Com cada foto alterar
mudando a Natureza
pois para ganhar dinheiro.
Fazem tudo com certeza.
IV
Quando estiverem ricos,
me venham aqui contar
ou coloquem no Blogger.
Que eu quero publicar.
f.d.f.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Nossa Senhora da Graça

Nossa Senhora da Graça!
coberta com lindo manto
com os seus braços abertos.
Para abraçar Porto Santo.
Para erguer tua Capela,
o povo muito sofreu
levando a ti suas dadivas.
De tudo que o Ano lhe deu.
De tudo o que o Ano deu
o povo ia agradecer,
a ti Senhora da Graça.
Que muito o vistes sofrer.
Que muito o vistes sofrer
que muito o vistes chorar,
iam te pedir água.
Para suas terras regar.
sempre foi devota de Nossa Senhora da Graça.
Nossa Senhora da Graça da Ilha de Porto Santo que é a minha Terra Natal.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

civilizar o homem.

Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem.Agora é necessário civilizar o homem em relação a natureza e aos animais.
Tenho pena nunca andei  neste lindo animal,dizem que o cão é amigo do homem este ajudou muito o homem.Na minha ilha eram eles que tudo carregavam.E pouco se fala nele a ingratidão é assim.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Sementes

Vamos lançar a semente!
nesta  Terra que é nossa
sementes de muito amor.
Para que não haja dor.
II
Para que não haja dor,
nesse cantinho dourado
que ao deitar a semente.
Fique tudo semeado.

f.d.f.

Estou a cair.

“Sete pecados sociais: política sem princípios, riqueza sem trabalho, prazer sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moralidade, ciência sem humanidade e culto sem sacrifício.” Anos e anos a trabalhar,sempre mal estimado.
―Mahatma Gandhi

sábado, 18 de abril de 2015

Solidão


Quem me acode,quem acode!
da cabeça ao coração,
no sofrimento e na dor.
Na angustia e solidão.
Na angustia e solidão
vou seguir a escrever,
pois hoje estou melhor.
Com força para viver.
Com força para viver,
com força para escrever
pois temos que esquecer.
Não vale a pena sofrer.f.d.f.

Vida e Costumes

Vida e costumes em Porto Santo,no meu tempo ainda cheguei a ver este costume,agora será mais moderno.Espero que não deixem esquecer a tradição de outros tempos.
A hora de recolher era às Ave-Marias,fora das povoações urbanas;servia-se a última refeição do dia que era a ceia,para os que tinha outros muitas vezes iam para a cama sem ela.Dizia Alexandre Herculano,neste capítulo da ceia ,reza que deve ser comida sem sol,sem luz e sem moscas,momento fugitivo do expirar do dia».Se fazia silêncio e suspensão de vida social às 21 horas da noite .Mas muitos não faziam essa recolha para deitar-se cedo mas sim para seroar no cavaco até altas horas da noite, de inverno e de verão,me recordo de meu tio Alberto que era padeiro e sai do seroar direto para o trabalho.Ao som deste cavaquinho.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Para escrever algo assim melhor não escrever nada.

Porto Santo
Cultura---Artesanato.
A partir de tenros palmitos (folhas de palmeira), concebem-se diversos utensílios. Entre eles, vários tipos de chapéus, carteiras, cintos, forros para copos e garrafas. Bastante procurados são os palmitos bordados, uma espécie de ramo muito utilizado na Procissão de Domingo de Ramos.
Estes são, de resto, artigos muito procurados pelas pessoas que visitam a ilha.Será que esta informação nada mais têm a dizer,sobre quem faz este trabalho.tirei isto que deve pertencer C.M.de Porto Santo,lolo.Quando mais procura mais curiosa fico.Foi escrito com muita pressa era hora de saída.Onde anda a foto desta Senhora,e as coisas que ela faz,só faz essa trancinha .

sábado, 4 de abril de 2015

Porto Santo

Porto Santo ---Tem por cabeça do único Concelho e capital da Ilha,a Vila que é hoje Cidade Baleira,toponímico histórico do tempo da descoberta e citado pelos cronistas,mas decaída em desuso por força da expressão genérica«Cidade do Porto Santo»,Está voltada ao Sul,assente planura,base,por assim dizer,do Pico do Castelo que a domina em fundo,aguçado em cone,orgulhoso e pimpão da sua eriçada coma de vegetação luxuriante que agita como troféu de vitória sobre uma paisagem de aridez secular.Descem suas faldas rapidamente da cota de 438 para 275 m,espreguiçando-se para baixo com lassidão até abeira-mar,sobre terreno de levantamento e erosão deitou-se e adormeceu na Cidade Baleira que começa a despertar para o progresso duma redescoberta

É todavia a mais espaçosa e arruada do arquipélago,aberta com largos horizontes aos quatro pontos cardiais,lavada a sol descoberto,varrida de brisa constante e fagueira,desafogada,limpa e alegre como nenhuma outra da Madeira.

É debruada a ouro por uma extensa praia de areia,que o mar,num amplexo de mansidão e carinho,estreita entre os ilhéus da Cal e do Farol.

O primitivo termo desta Vila,hoje Cidade Baleira«era limitado de Oeste,a subir o Ribeiro da Fontinha,que fizeram coisas muito lindas nesse Ribeiro,onde uma casa quase foi feita dentro dele,um pouco mais a frente um Hotel,que foi feito no terreno da Fábrica ,pois esse ribeiro hoje está muito mais estreito,onde não sei quem autoriza essas ideias,de mexerem onde não devem,que vinha correndo de Norte pelas Lombas,Matas e Arrifes,galgando a Ribeira da Cidade que também têm outra casa lá dentro,tudo coisas aprovadas como lhes dão na ideia,que ia abraçar os Salões e vir de novo ao Mar pelo Ribeiro de Santo António»Modernamente circunscreve-se um pouco fora dos 
destes limites,desenvolvendo-se porém e urbanização dentro do seu antigo lugar,e sempre aconchegada à igreja matriz,no centro da povoação.

Junto desta,o Largo do Pelourinho.A Largo também lhe chama Passeio o povo,por fazer dele termo de espairecimento, estância de madureza e recreio,sob copadas palmeiras e em bancos públicos de espaldar,aos domingos e dias santos de todo o ano,e diariamente salão de visitas e serões durante o estio,posto de observação de modas e pessoas estranhas,passagem dos modelos e figurinos locais,recanto de tertúlias,convivência e cavaco com veraneantes e forasteiros.

À sombra dos Paços do Concelho,a Domus Municipais,como queria o Rei D.Manuel I.Chamamos-lhe Domus Municipalis porque afeta características históricas e peculiares da casa romana.

Sede dos seus municípios,pois é armada em base quadrilongo com andar nobre dum só salão,como as do tipo ainda existente Portugal,desde o século XVI,embora não apoiada em arcaria, mas afeiçoada em parte ao mesmo estilo.Dão-lhe acesso exterior dois laços de escada,duplicados,à antiga portuguesa,desfigurando no entanto o frontispício o acrescentamento duma dependência no lado esquerdo,adaptada a secretaria,enquanto o camartelo do bom senso e da mais elementar estética não repudiar aquela afronta destruindo a janela e sua quadra.Orna-lhe o portal de arco romano o escudo português encimado pela coroa real do monarca vigente ao tempo da edificação.Onde este símbolo monárquico sofreu o impulso da refrega revolucionária de 1910.Não o destruíram como aos demais da Madeira,mas voltaram-lhe a coroa ao contrário.
De cuja posição a tirou o 1º Tenente Joaquim Pinto Pinheiro primeiro presidente da Câmara com a Revolução Nacional.O farol de Município obteve-o o Porto Santo poucos anos depois da carta de Doação da Donataria de Bartolomeu Perestrelo,primeiro do nome dada a 1 de Novembro de 1446.Foi elevado a Provedoria Administrativa em 1834 e a Concelho em 1885.Por parecer do Marquês de São Paio,modificaram-se as armas,bandeira e selo do Município a 27 de Fevereiro de 1946,com estas peças e símbolos.

Armas ---- De prata com o dragoeiro de verde cor natural,firmando em monte de areia de sua cor,tudo assente em contra-chefe ondado de três peças de verde e prata.Coroa mural de quatro torres de prata.
Bandeira---De verde,cordão e borlas de prata e de verde.Listel de prata com as palavras«Porto Santo» em caracteres de negro.Haste e lança douradas.Selo ----Redondo,tendo no centro as peças do escudo sem indicação dos esmaltes e à volta,entre círculos concêntricos,as palavras«Câmara Municipal do Porto Santo»És o simbolo da linda Bandeira de Porto Santo,que tenho certeza muitos nem saber.Peço desculpa mas como tudo em Porto Santo até sua Bandeira não se encontra em tamanho natural,estou farta de procurar.Tenho vergonha de colocar esta miniatura .








terça-feira, 31 de março de 2015

tantos anos

Tantos anos já passaram!
estamos a chegar ao fim,
muitos deles recordados,
outros a passar por mim.
Outros a passar por mim.
pois passam,muito depressa,
ainda quero aproveitar.
Fazer o que dá na cabeça.
fazer o que dá na cabeça,
ter loucura de Paixão,
aproveitar o amor.
E nunca dizer que não.

tapetes de flores.

Estes são lindos tapetes!
feitos de lindas flores,
são colocados no chão.
Para passar o andor.
Para passar o andor,
da Senhora da Piedade,
que sai da igreja Matriz.
No centro de sua Cidade.
No centro de sua Cidade,
são verde e cor de rosa,
uns compridos,outros não.
Pois são feitos de coração
felizarda.
Estes tapetes de flores,são feitos todos os Anos,na saída da procissão  de Nossa Senhora da Piedade,que sai da Igreja Matriz.


Saída da Nossa Senhora da Piedade da Igreja Matriz.

procissão da Senhora da Piedade.
Onde passa em várias Ruas da Cidade Baleira.




segunda-feira, 30 de março de 2015

O Caís de Porto Santo.

No Porto Santo O principal porto,a Sul  da hoje Cidade Baleira,é formado por uma extensa baía com bons fundos de areia e uma zona de cerca de 1.500 m entre as profundidades de 20 a 50 m.É desabrigado dos ventos rijos de Sul e de Leste. Antigamente as embarcações de alto bordo ancoravam longe da terra,no enfiamento da ponta do cais com a torre
da igreja matriz em fundos de 25 a 35 m.Quando o vento sul os impedia o serviço naquele porto,utilizava-se o desembarcadouro da Serra de Fora,ou no Porto dos Frades,a Leste;se o impedisse o tempo Leste,era forçado ir para o Porto das Morenas e fazer o desembarque na Calheta,na extremidade da praia.A norte dos Picos do Castelo e do Facho existia também um desembarcadouro,o do Pedregal,a que se recorria sempre que o tempo SUL impossibilitava o trafego marítimo na hoje Cidade Baleira.Hoje este Caís está com falta de obras e não é muito pouco,o porque de não restaurar. esta grande obra.

O Tempo

Tempo
Tempo — definição da angústia.
Pudesse ao menos eu agrilhoar-te
Ao coração pulsátil dum poema!
Era o devir eterno em harmonia. 
Mas foges das vogais, como a frescura
Da tinta com que escrevo.
Fica apenas a tua negra sombra:
— O passado,
Amargura maior, fotografada.
Tempo...
E não haver nada,
Ninguém,
Uma alma penada
Que estrangule a ampulheta duma vez!
Que realize o crime e a perfeição
De cortar aquele fio movediço
De areia
Que nenhum tecelão
É capaz de tecer na sua teia!
Miguel Torga

domingo, 29 de março de 2015

O Pirrixil

há muitos anos atrás se usava na nossa Ilha o perrexil cozido para acompanhamento de peixe,era o único alimento de que se servia o povo em Quinta -Feira de Endoenças é o significado de Sexta-Feira de Paixão,fazendo jejum nesses dias em memória de Cristo.Por penitência ou não,se colhe ainda todos os anos ali,na Semana Santa,perrexil para uso doméstico,fresco ou de escabeche.Os moluscos denominados caramujos e lapas eram geralmente molhados do perrexil . Hoje continua como tradição na Ilha.mas com pouco uso.


As lapas de Porto Santo sempre tiveram um sabor diferente,muito mais saborosa ,é uma lapa média onde só basta colocar um pouco de manteiga e uns pingos de limão é o que basta pois ela de si têm o seu sabor.No meu tempo de criança poucos eram os que comiam lapas,só os Pescadores ,ou muitas vezes por passeio se ia com a Maré vazia e se apanhava era um Domingo bem passado a apanhar lapas e caramujo ,nunca foi apreciadora desse moluscos.



porto santo ,minha terra

Porto Santo é minha Terra!
Eu não posso negar,
toda a gente me conhece.
Pelo modo de falar.
II
Minha terra,minha terra
Ela lá e eu aqui,
os anjos dos céus me levem.
Para a terra onde nasci.
III
Para terra onde nasci,
a terra que tenho saudade,
minha terra da minha alma.
Podes crer que é verdade.
felizarda.

Domingo de Ramos

Bom dia amigos,hoje Domingo de Ramos uma festa móvel Cristã,celebrada antes do Domingo de Páscoa.É a festa em que Jesus entra triunfante em Jerusalém.Me recordo quando era pequena que em Porto Santo muitas pessoas compravam palitos dias antes de ir há missa para nesse dia assinalar esse dia e se não me engano havia procissão a seguir há missa.Quem não tinha dinheiro para comprar levava um simples ramo.Vos desejo um bom Domingo.

terça-feira, 24 de março de 2015

Datas Históricas

Datas Históricas,1955(31 de Maio--Visita do Presidente da República portuguesa,General Francisco Higino Craveiro Lopes,ao arquipélago,onde se demorou até 2 de Junho,percorrendo todos os Concelhos do Distrito.E no Porto Santo esteve apenas duas horas,e ali lançou a primeira pedra para um monumento ao Infante D.Henrique.
Foi o primeiro Chefe de Estado português a visitar a nossa Ilha,padrão das Descobertas.Acompanhou-o o Ministro do Ultramar,Sarmento Rodrigues,e veio esperá-lo ao Funchal o Ministro do Interior Dr.Trigo de Negreiros.O General Craveiro Lopes recebeu nas duas Ihas vivas entusiásticas homenagens de caráter oficial e particular.Mas só duas horas em Porto Santo,foi só desembarque e colocação da pedra.O que mais tarde foi construído no belo monumento,
formado por uma seção quadrangular e imponente onde, em cada um dos lados se encontram relevos alusivos aos descobrimentos da época do Infante D. Henrique.
Inaugurado a 28 de Agosto de 1960, o Monumento aos Descobrimentos, obra de António Aragão, fica situado na Alameda do Infante.O que por falta de saber sua História os habitantes o batizaram pelo pau de sabão,por falta de nem digo.

Monumento


sexta-feira, 20 de março de 2015

Painel

Nem sei a conta de vezes que olhei esse painel,e pensava que amor tão grande teve a pessoa de o planear. Ele significa,imensas coisas,como amor,de mãe o sofrimento dessa igreja que foi queimada,e despojada com violência,e hoje a Igreja Matriz de Porto Santo se honra de o mostrar.O amor não está só nas pessoas,mas também nas coisas que elas realizam.Ele é lindo e fora do vulgar,pois não sei se haverá outro igual.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Continuando a falar do Hidráulica

A maior parte destas águas,pronunciadamente salobras,foram exploradas em 1854 com dinheiro facilitado pelo Estado aos respectivos proprietários,proveniente de socorros estrangeiros e emprestado pelo Governo Civil do Funchal,abrindo-se oito poços nessa data.Eram elas antigamente elevadas à superfície por meio de noras,semelhantes às do Algarve,de origem árabe de tração animal e sistema de alcatruzes, existentes até há cerca de sessenta anos.

HIDRÁULICA DE PORTO SANTO



Vou mas é falar um pouquinho Da Hidráulica do Porto Santo e deixar passar essa da taxa,pelo que vejo por lá querem mesmo ir ao fundo.
HIDRÁULICA DO PORTO SANTO-----A irrigação desta Ilha,embora de sistema semelhante à da Madeira,apresentava no entanto características especias devido a uma escassez de água,à origem dos mananciais e à natureza do solo.A região baixa,
à beira-mar,era regada em geral com água de poços subterrâneos ou cisternas abertas dentro dos próprios terrenos que regavam,tendo 5 a 10 metros de profundidade e diâmetro varável entre 80 cm,a 5 m.

quarta-feira, 11 de março de 2015

posturas

As Posturas Municipais de 1791,confirmando a proibição dos tecidos anteriores,acrescentaram mais as cassas e toda a qualidade de rendas,só permitindo seda lisa,preta,para mantos e toda a qualidade de cabaias,vestuário de mangas largas.Em consequência de tais medidas passou-se a trabalhar o linho e a tecê-lo no Porto Santo,desde 1780 para a fabricação dos panos populares da Madeira. Em 1827,trajava-se ainda a indumentária de panos coloridos e corte do vestuário madeirense,como dá testemunho a estampa daquela data atrás referida.Sendo assim a nossa Ilha produzia alguma coisa,dizem não dar nada .

mais tarde

Mais tarde Impôs a Rainha D. Maria I,como de economia um vestuário fabricado de produtos insulares,e com o fim de combater o luxo demasiado e a prosápia invencível de fidalguia de que se ufanavam os habitantes em geral,prejudicando a vida e a economia do Porto Santo.Por isso o Município pôs em vigor estas Posturas,a partir de 1780,

vestidos.

A mulher pôs carapuça; trajou saia listrada ;usou vestido rodado com mais de três metros de pano e sobreposto a três saias,colorido de preferência a cores mortas ou escuras,por influência da gravidade do vestuário fidalgo e da monotonia da paisagem.Mas a saia listrada e outras peças de vestuário colorido não enraizaram na Ilha,nem deixaram nela reminiscências sequer dos hábitos tradicionais da Madeira,porque não as adotou a portosantense por gosto próprio nem por costume local.História linda da minha Ilha,mas como dizem ter só praia,pequenos grãos de areia lindos.Ainda hoje a mulher de Porto Santo,faz a diferença.


Trajos de Porto Santo

Porto Santo-----O trajo popular da nossa Ilha ,segundo testemunhos contemporâneos e reproduções de estampas coloridas,foi semelhante nalgumas peças ao da Madeira.Uma diferença,porém,o distinguiu sempre do madeirense ao procurar confundir-se com o das classes superiores pela origem ou pela prosápia fidalga da maior parte dos seus habitantes.O predomínio da ascendência fidalga sobrepôs-se de tal modo ao costume do servo de gleba e ao do escravo,e repercutiu-se pelos séculos fora tão arraigadamente que,hoje,o mais pobre aldeão,embora lhe faltem botas,não deixa de vestir casaco,pôr gravata e chapéu como usa o fidalgo ou seu senhor;não arregaça mangas nem se descalça geralmente para trabalhar;usavam bigode que era distintivo de linhagem.Todavia passou por ali também a bota de cano seiscentista e o clássico chapéu braguês à alentejana,o que ainda hoje mais resiste a todas as modificações do trajo regional da nossa Ilha.
Passados anos,afrouxando o rigor legal ou desleixando-se do seu cumprimento as autoridades da Ilha,o povo abandonou o trajar colorido e retomou o antigo costume de vestir-se ao figurino de seus antepassados e presunções fidalgas.Atualmente a indumentária apresenta-se modificada segundo o talhe e colorido europeus.O homem,em dias de trabalho,com chapéu berbere de palha de palma entrançada,debruado de preto,veste casaco e calças de cotim amarelo-torrado ou só calças de pano e camisa branca de corte moderno.